O pior inimigo de uma empresa, na busca de sua sobrevivência e competitividade em seus mercados, pode ser ela mesma, quando ignora a sua necessidade de atender prontamente as demandas de seus grupos de interesse (FREEMAN, 1984).
Freeman (1984) defende uma nova postura, uma nova filosofia, que busca aliar todos os conhecimentos da empresa para acabar com as situações de conflito enfrentadas pela organização quando tenta lidar com todos os stakeholders. Nesse sentido, são sugeridas algumas proposições importantes para o sucesso da organização:
Essas atitudes podem resultar em uma nova proposta de resolução de conflitos nas relações interpessoais do tipo “ganha-ganha”, um bom senso que privilegia os interesses dos stakeholders, e consegue atender os objetivos da empresa.
O importante a ser considerado é que o grupo de stakeholders formado pelos funcionários da empresa é apenas um dentre muitos outros e que, de fato, apenas a sua altivez e o respectivo tratamento específico necessário para alinhar os objetivos da empresa com os do grupo de funcionários, por si só, não resolve o problema da organização. É um ponto de partida para demarcar e projetar os artifícios e as estratégias de como estes grupos irão se relacionar com os grupos externos da empresa, de forma que crie uma prerrogativa competitiva num resultado do tipo “ganha-ganha”(FREEMAN, 1984).
Os gestores devem atuar lembrando que as pressões por governança tornam a empresa mais e mais transparente.