Para evitarmos os conflitos é necessário que os grupos nas organizações de trabalho sejam mais homogêneos, com afinidades de pontos de vista, valores e métodos. Essa situação ocorre quando os líderes escolhem o grupo de trabalho. O líder na gestão de pessoas pode exercer o controle sobre os conflitos nas relações interpessoais de seus liderados, separando os colaboradores hostis do planejamento de tarefas, evitando assuntos controversos nas reuniões de trabalho.
Essa é uma forma útil de solução ou de prevenção de conflitos, assim reforça o clima de segurança, que condiz com os objetivos e cultura organizacional da empresa. Tudo para não haver tensões que prejudiquem o desenvolvimento do trabalho, à produtividade e os relacionamentos.
O risco é a redução ou a extinção da criatividade, pois novas ideias vão diminuindo, e as velhas práticas continuam.
O líder deve avaliar até que ponto essa situação é sadia para o desenvolvimento da equipe.
Ao reprimir um conflito, estamos reforçando a ideia de que manter as diferenças sob controle encoberta os problemas. Se dermos muita ênfase a lealdade, à cooperação no trabalho e outros valores do grupo, resulta num clima organizacional que reprime as expressões e os sentimentos pessoais.
O trabalho do líder deve estimular a equipe de forma compensadora, mostrando os benefícios de conversar, expor os problemas de relacionamento e situações complicadas de trabalho, a fim de chegar a um consenso.
A repreensão, do ponto de vista psicológico é importante para que as pessoas envolvidas manifestem suas diferenças. Os sentimentos tornam-se intensos e se não forem expressos, acabarão por receber cargas de frustação e hostilidade, alterando a produtividade e o desenvolvimento da equipe.
As diferenças de pontos de vistas não desaparecem simplesmente por serem reprimidos ou ignorados.
Os conflitos que não foram resolvidos continuam presentes, crescendo nas ocasiões inoportunas, trazendo sérios riscos ao colaborador, aos grupos e à organização.
Os conflitos mal resolvidos ficam guardados no inconsciente, vindo à tona a qualquer momento ou situação, tornando algo incontrolável e destrutivo.